Berimbrown

Nego Véi

Berimbrown

Lamparina


Terra da Chapada, da brasa que sobe e desce
Que te cura e garimpa sorrisos fáceis
Da memória que desenha o brilho nos olhos
Gente humilde e rica plantação
Do braço fino de nego forte, ô pega carumbé
Na bateia, o ouro é a esperança
Do tempo de voltar, os dentes incertos
de grandes risadas
"Us menino" novo há de comer, o que veio do garimpo
A lamparina não há de apagar

Nego véi, que fumava cachimbo
Com pé descalço em terra estranha
O que plantou não colheu, assim mesmo não morreu
Nego véi, no quilombo nasceu
Nego véi, que fumava cachimbo
Do pé calejado que arava a terra
A riqueza que extraiu não lhe pertenceu
atitude broder o quilombo não morreu

A roda não há de morrer, enquanto entoar
O canto das minas antigas
a lamparina não há de apagar
A roda não há de morrer, enquanto entoar
O canto das minas antigas
a lamparina não há de apagar

Nego véi, que fumava cachimbo
Com pé descalço em terra estranha
O que plantou não colheu, assim mesmo não morreu
Nego véi, no quilombo nasceu
Nego véi, que fumava cachimbo
Do pé calejado que arava a terra
A riqueza que extraiu não lhe pertenceu
atitude broder o quilombo não morreu

Copicondê fogo

Composição: Gabriel Mendes, Mestre Negoativo, Berimbrown

Encontrou algum erro na letra? Por favor, envie uma correção >

Compartilhe
esta música

Ouça estações relacionadas a Berimbrown no Vagalume.FM

Mais tocadas de Berimbrown

ESTAÇÕES
ARTISTAS RELACIONADOS