Quando era criança e não obedecia mamãe dengava papai batia Vive fazendo drama pensa que arrasa Formiga que quer se perder cria asa Nome no spc e no serasa Suspira nostalgia e tá toda endividada Como que deu tudo errado? quem disse que deu tudo errado? Podia tá aí, hein? mas não te quero do meu lado [não é a mamãe]
Num agressiva não aceita Não esqueça de tomar seu remedinho tarja preta Se acha maravilhosa, rainha da kizumba Photoshop ambulante, chuta que é makumba Num agressiva não, me economiza Volta para o estábulo vai cuidar da sua vida
Psiu eu não sou pombo não vivo de migalha Nem me misturo com a gentalha Eu só abro a boca quando tenho certeza Assino cheque em branco por sua boniteza Ninguém precisa de rótulo para ser feliz Para de fingir você n é atriz N vem com aguinha tentando me acalmar Minha acidez não tem como suavizar Ótima vilã tenho pós-graduação Que linda sua roupa de capinha de bujão Quando eu me espalho ninguém me junta Fora da casinha me enchendo de pergunta
Desodorante expirado, alfaiate de chita Como eu? nenhuma! se afasta parasita Acha que apavora que é tendência e tem grife Mau gosto rola em riba nessa cara de cabide Toda desmilinguida n tem compostura Fala que farrapo é autocostura Passa lá em casa te empresto pano de chão Pra cobrir esses cambitos e cessar exibição Parece hortifrúti self-service Esse seu arrojado n te favorece Diz que fez carreira na zoropa Tá todo mundo lá rindo de ti até agora
N entendo a dicção e essa carinha mortadela Segue meu conselho evapora da estratosfera Nem efeito visual melhora sua fuça Seu salto de luxo é a ferradura Carcaça embolorada, toda postiça Irmã gêmea do cadeirudo, dá nem pra fazer bobiça Ao se produzir viola toda ética Geral já reparou que esse cavalo é égua Campo minado perreco a granel Sequencia de rajada no teu painel
ninguém foge do teu julgamento contaminado Beba água sanitária pra limpar seu passado Ficou com raiva? Pega caquinha de pombo e espalha na cara Sai pra lá língua piaçaba Toma um paninho seca sua baba Embuste desnutrido, farnel pataquada Tenho pavio curto desço-lhe a porrada Muro de arrimo receba nódoas de desprezo Energia repulsiva pra chorar cubos de gelo Meu som é raivoso sobe audiência Tu que me azucrina bate continência Qualquer radar pifa lacônico jargão Pra dissolver sua cólera só em outra encarnação
Falado: cê é estilista, costureira? tirando minha medida, me olhando de cima a baixo Quê que é? vai fazer roupa pra mim? desejo que você tome sopa com garfo ingira comida apimentada e o copo d'água esteja distante tu tão interessante quanto bolo solado E o povo fica 'agitando a maré a toa por conta do que não é problema deles Tu n desfila nem como rainha de bateria das sub-celebridades anda meio desatualizada do mundo fashion realmente essa sua moda ninguém merece nem segue adepta do narcismo inverso rá rá Meu nome não é sinônimo de osso pra tá na boca de cadela