Vou me vingar do meu destino Abrir mão do meu desejo Me manter sempre um menino Abrindo asas pro que vejo
Vou brincar com minha tendência Fazer carinho na minha carência Vou entender minha essência Quero ir além da inteligência
Vou agredir a violência com a paz E elevar minha frequência Eu vou cortar essa sequência E expandir minha consciência
Alem da religião e da ciência Averiguar toda influência Vou dominar a consequência Ao delegar minha vivência
Há um proposito maior
Queria morar perto do mar Pois lá tem mais gente bonita Mais dinheiro, sempre quis tudo mais Pois nunca gostei da minha vida
Me fizeram acreditar, No jogo do bom e do ruim Mas graças, agora eu consigo enxergar Que o conflito está dentro de mim
A escolha é a forma, é a arma, De você lutar nessa batalha E depois que você vencer, Aí que sua energia se espalha
Como fogo na palha
Na sepultura de toda cicatriz, Construi os meus princípios So na caridade se pode ser feliz E o hoje quais vão ser os sacrificios?
Os primeiros a irem são os vicios E eu sei que isso é difícil Construi fortaleza, um edifício Com medo de cair em outros precipícios Sentimentos só me sobram resquícios...
Perambulo na solidão... Sem perder minha inocência Pois mesmo na escuridão Minha alma vai brilhar com fluorescência
Vou elevar minha moral E vou levar o meu caráter
Até o final
Queria ter cabelo liso, olho claro, Ser mais alto e um pai rico pra me bancar Ficar com a pessoa tão gostosa Que eu nem pudesse acreditar
De relance me pego perguntando, Porque essa vida me maltrata Com a vida não havia nada, A minha cabeça que era fraca
O destino que pulsa forte no meu peito, Agora ganha voz Com o poder e a força do entendimento, Vou desatando esses nós
Que estão dentro de nós
Composição: Francisco Stanzione; Matheus Feitoza; Ruan Rodrigues; Gabriel Miguez