Sonhos adiante que minha pode alcançar Diferentes formas inventaram de se enganar Um só caminho tão estranho de se caminhar Criaram atalhos pra viver E viver sem se queixar
Toda a culpa eu carrego somente desde já Não sabia quanto ego eu teria desde já Cidade de lego insiste em dominar E muitos que aprendeu como se vende o sonhar
Então vem viver o meu mundo contraditório Um grande palco um gole de vida nesse auditório Embriagado me sinto sóbrio nesse propósito Causando a morte perdendo a sorte nesse velório
Calamidade falar de justiça em pleno pódio Fazer discurso enquanto dissemine o ódio Queimar a erva que detona meus neurônios Pra você seguir a risca todo seu deteunoranimo
Pra caguetar a fita sempre no anônimo Desde sempre eu faço rap e não me falto animo Depois disso quantas já me chamaram de amor Quantos sorrisos eu recebi quando tudo mudou
Disfarça a rua pra tentar vender caô Disfarça a rua pra tentar vender caô Disfarça a rua pra tentar vender caô
Vem viver esse sonho de vitória Um grande mundo e toda sua trajetória Um sonho imundo e uma vida de glória Quem me espera do outro lado da porta
Sorriso venenoso nessa foda com o mundo Repense o desgosto que decora isso tudo Quantos se fazem de cego e às vezes surdo Só não aguenta muito tempo pra mente Entrar em surto
Um tiro no escuro um valor nisso tudo Uma rima escrita uma frase no muro Uma verdade não dita um sabor de orgulho Minha rima segue imunda Pesando mais que entulho
Nessa levada pesada engatilhada Quebrada um gambé que me enquadra Um boy que acha graça pra rebenta a vidraça Ninguém vive de graça no passo da farsa O romano desgraça, minha cultura devassa Nessa rima escassa é uma escada pra cima E mil atrás da caça sem casa vocês passa O ano em uma cela fechada e o doutor Que tem infarte é totalmente fachada