Autoconceito

Resguarda

Autoconceito

Épico


A oração lançada à frente só o tempo devolverá
Pedra que barro cria e chão pode quebrar
É estalar de dedo: um clap, um clap, ah
Olhar que enfrenta o medo também pode assustar
Menino com cara de homem, homem com primórdio menino
Inspirando demônios e soprando um ar divino
Identificar fraqueza é um sinal de força
Copo de água potável, fôlego que desarrocha
Destaque na família dentre meio as retiradas
Fecho a porta, tranco a alma e transpiro lágrimas
Choro desabafos, perguntas pra mim mesmo
Tributo do blog, homenagem do contexto
A inocência na cara do cara é rara, se clara é rejeitada
Quando acontece, aparece de leve e fere
o que entristece obceque quem cala
Sombra dobrada, olheira que fala
a mágoa pulada quando foi questionada
Satisfação a quem pede e não a quem merece
por isso moleque: resguarda!

"Eu sou cantador
Canto a dor... "

A vergonha mais triste é a de solicitar ajuda
Há diferença entre justificar e inventar desculpas
Na vida até estar vivo é passageiro
Por não interromper a poesia é que admiro o silêncio
Milagre foi mudar do vinho pra água
Flashback da infância, melodias cantadas
O sorriso de hoje, pelos céus não é aparência
Mas meu tom de voz
não esconde sequelas da adolescência
Quais deveriam ser os privilégios de um sábio?
Entendo que cada benção traz um fardo
É nas ruas pela noite que me faço luz
Solitário, meditando, coberto por um capuz

A solidão que me aprisiona é a mesma que liberta
A segurança é a grade invisível que nos cerca
Mato o meu ser na maioria das escolhas
Mato o meu corpo pra que meu espírito nunca morra

Composição: Vinícius Mano

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