Augusto Calheiros
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Caboclo Vingador

Augusto Calheiros


No meu sertão
Numa linda palhoça
Vivia uma cabocla
Filha de Chico Simão
Namorou-se
De um caboclo renitente
Conhecido por Clemente
Apelidado Lampião

Tão destemido
Que enfrentava onça brava
E também ele gostava
De dar tiro de rifão
Encontrou-se
Com o caboclo mais valente
Que também tinha patente
De brigar por devoção

Caboclo forte
Tinha sangue de guerreiro
Corpo leve e bem ligeiro
Pra pular, não havia igual
Tinha no peito
Uma couraça de bronze
Já tinha matado onze
Como prova inicial

Ele também
Apaixonou-se por Rosinha
Que também era vizinha
Deste cabra matador
Que, por maldade,
Quis fazer uma vingança
Carregando com a cabocla
Iludindo-a com amor

Depois de um ano
Muito triste e arrependida
Ela vinha comovida
Implorar por seu perdão
Dizendo assim:
"Caboclo, eu sou tua
E jurei perante a Lua
Que te dei meu coração"

"Eu sou culpada
Mas também fui enganada
Pelo caboclo malvado
Que tudo prometeu"
Hoje no rancho
Tudo é felicidade
A cabocla é Rosinha
E o caboclo sou eu

(intervalo instrumental)

(repete a última estrofe)

Composição: Artur Goulart, José Colombo

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