Artigo 288
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Criança do Crime

Artigo 288


Luto pra não ouvir algum dia o juiz bater o martelo 15 de reclusão uma estadia no inferno, eu fui criado para ser terrorista direto da favela pra al queida suicida aprendi de perto a manuziar fuzil a negociar propina com a rota e a civil, o repóter pergunta como se sente a mãe que chora, mataram seu menino pela divida de droga, só mais um caido na vala enquanto o prefeito se diverte em sua casa, tomando wisk, coberto com um lençol de seda, com empregada e fartura na mesa, vou fazer esta fita , acho que vou invadir etou na neurose não vou desistir, chegar no arrebento pra ele só lamento, movimento intenso ta na hora de entrar mas deus esta comigo e me ajuda a lembrar , para, pensa, olha o que ce faz se seu lado atrasar é foda pra correr atras seu pivetetam me sua mãe esta sofrendo consequencia do sistema desespero so lamento sem comida sem respeito a infancia esta morrendo.Faltam oportunidades falta educação falta alguem se preocupar com as crianças no lixão, idoso que rasga lixo pra ter o que comer sou mais um não indicado´pro oscar os especvialistas dizem que o rap é droga que só escuta quem é loucio ou ladrão pra passar o tempo de quem ta na detenção,do manicomio ate a manssão o rap manifesta palavras de expressão , não canto pro play boy aplaldir , eu canto pra nao ver mais um neguinho cair não sei se sou saida , nem se sou o começo , só sei que estou aqui seu eterno pesadelo.

Composição: Fabio Ricardo

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