Na noite fria, pensamentos e agonia Vozes e passos Não sabia de onde vinha Só você, e o barulho do vento Por um momento tinha uma presença Mais era meu pensamento Observando a noite, Aonde tudo acontece refito As corujas se comunicando, A natureza entra em conflito Meu olhar se perde no horizonte Na solidão enxergo, alem dos verdes montes Em cada canto misterioso, a nuvem negra que cobre Sobre o chão de folhas secas que o cenário compõe Na noite fria mor brisa e vem Aonde os pensamentos voa além E os versos não se rendem Vejo a sirene no momento tenso No mesmo momento são vários pensamentos vários Vários pensamentos vários
Mentes acerbadas, ego vivo que conspira A seca de falhas que constantemente expõe sua ira Só sei que pi, preferiu a arca dos animais Se não comparar os humanos, a ações anormais Surreais, escuridão nem vou dizer que não é conforto Sair anoite, opinião alheia acha que eu sou morto É que nessas horas não tem massagem Os home para mesmo mas se o canão ameaça, mais Ameaça sem termo Sou lobo da noite, porra onde é que tá o meu sono Só resta sair pela madrugada aonde as ideia eu entono Se ouvires a voz do tempo, chamando sem cessar É melhor sair correndo, e é melhor se num para pra respirar Dá agonia ver a avaliação sumaria de neguin atona cairá e terá o mesmo fim A noite dos paradoxo, ortodoxo que enforca com elástico Onde se acha que pode sair pra dar uma volta Mais sempre volta mais sempre volta Sem bater a revolta na escolta armada na rota Mata vagabundo, mata mesmo sem consideração Sou jão da mesma laia mais matenho os pés no chão Mais entorno as ideia e nela não tô de partida E pra me fazer parar só acabando com a minha vida
E um deles eu te revelo, seu prazer é bom mesmo Que você procurou tudo, e nunca achou você mesmo O mundo inventou a lei pra alimentar os atos O Rap fez eu e você, pra endireitar os fatos Realidade é um pesadelo, nesse mundo de revolta Que você tentou esquecer, mais luta pra trazer de volta Na memória mais escrita, na história sem cobiça Eu percebi que a preguiça, é inimiga da vitória E eu trago isso comigo, desde quanto era pivete Tem gente que é mais parada que saci de patinete Saudade nunca foi tempo, e sim o preço da ida Fraco é quem levanta peso e não aguenta o peso da vida
E nessa eu vou coloco o meu capuz Desvio o meu olhar mais a noite me seduz E cada passo é cauteloso, já que eu tô sozinho Olho baixo é pala, continuo o meu caminho Mente cheia, e cada passo é solidão Escrever sempre foi fácil, difícil é fica são A vida cobra, e tudo aqui requer dinheiro O que me faz ter medo de encarar o próprio travesseiro Isso alonga minha noite cada vez mais fria Nesse mundão de gente amarga, eu só vejo nostalgia Remédio pra essa insonia, chama-se solução Se vale o que se tem, mais não caminha em vão Sabedoria é tesouro utopia da minha raça Diz tá morto brasil, luto ignoraram a desgraça Passo um pano nas quebrada esquecida do governo Onde esperança veste luto longe de acordo e termos!
Composição: Lucas Beats ,Padilha , Eri-Q, Danilo Ribeiro