Arsenal Vil
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Confissão

Arsenal Vil


Não é fácil aceitar
A tua indiferença bem diferente
Que me atrai para os teus braços
O teu angelical semblante
De demoníacos desejos celestiais
Que me conduz ao ócio, ao oco e ao vício

Tomaste de mim o meu eu
E agoirando horas madrugada adentro
Perfumada com teu feromônio
Hipnotizante, embriagante, dopante.

Mas tu não tens a mínima intenção
De estar junto a mim.
Mas tu não tens a mínima intenção
De estar junto a mim.

(solo de guitarra)

Conduza-me porta fora de ti e deixe-me ir,
Mas não tranque a porta, deixe-a bem aberta.
Agora dê-me o mais belo dos teus sorrisos
Como se fosse a primeira vez
E pinte com cores alegres e vivas o teu quarto
E regue teu jardim cheio de luz.

Pois agora eu irei voltar ao meu existencialismo,
Onde nunca me perdi,
E de onde nunca deveria ter saído.
E agora, tu és uma linda borboleta em voo,
E eu, eu não passo de um casulo vazio.

Mas tu não tens a mínima intenção
De estar junto a mim.
Mas tu não tens a mínima intenção
De estar junto a mim.

Composição: Raphael Guimarães, Caio Cruz, Rafael Mansur e Madson Maciel

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