Arraial do Pavulagem
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Mastro Bastião

Arraial do Pavulagem


Sertão de lago,
palafita escura depois do verâo
a chuva aqui faz invernar,
encharca a terra com água barrenta
alagando de vez, ligeireza de raio
despenca moinho vergando nos galhos
de vento de açoite, de tanto girar.

Chove miúdo nos campos de Cachoeira
vi chegar mês de janeiro
vejo Bastião passar.

Mastro 'porrudo', vem trazido lá do Teso
te juro que não careço desse macho 'arrecuar'.
Meteu cabeça
é mais embaixo a 'recalçada'
e o cabra foi dar com a cara
pra aprender me respeitar.

Chove miúdo nos campos de Cachoeira
e um vaqueiro sem costela
eu nunca vi nada pior.
Anda 'avexado', o jeito é só criar novilha
que as maravilhas nunca pode apreciar.
Vai carga pensa no ponteio da viola
ligeiro vai sem demora pro tio Lero 'bulerá'.

Convide a dama pra dançar um chalálá
dança menina, dança rapaz.

(Cd: Folias do Marajó)

Composição: Ronaldo Silva

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