Arnaldo Luis Miranda
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Cavaleiro Solitário

Arnaldo Luis Miranda

O Cavaleiro Solitário


O trem da história ali
E eu aqui chorando
Garotos fazendo pipi
E eu aqui chorando
Toda dor e toda ira
Que só se encontra na carne
Achei que me feri nas feridas
Mas no fundo tudo vale

Fui fundo

Posso perceber ao longo da viagem
Toda paisagem é uma passagem
Tudo passageiro, motoristas, navegantes
Motorneiros elegantes, marechais do ar
Todos passageiros pendurados de carona
No comboio do expresso viver!

Por hora, porém
Me deixo à vontade
Preciso provar, preciso beber
Da coragem de ser e de estar!

Por hora, porém
Me deixo à vontade
Preciso provar, preciso beber
Da coragem de ser e de estar!

O trem da história ali
E eu aqui esperando
Garotas fazendo bibi
E eu aqui esperando
Todo encontro e todo amor
Que não se encontra na morte
Achei que tive azar de amar
Mas no fundo tive sorte

Posso perceber que sob os trilhos corre o tempo
Escorre o brilho a cada movimento
Como no cinema eu tento um tento, um feito, um fato
Um gesto raro ou indigesto pra cada momento
Vivo cada cena para pôr o pó da estrada
Na sola dos meus poemas!

Por hora, porém
Me deixo à vontade
Preciso provar, preciso beber
Da coragem de ser e de estar!

Por hora, porém
Me deixo à vontade
Preciso provar, preciso beber
Da coragem de ser e de estar!

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