Arautos Profanos

Meu Cantar

Arautos Profanos


SerĂĄ que vocĂȘ canta o que pensa ou canta para agradar
Porque se canta o que pensa terĂĄs dignidade
Se nĂŁo, serĂĄs mais uma cobaia do sistema.
Sejamos livres para compor e cantar o que pensamos.

LĂȘ, lĂȘ, lĂȘ, lĂȘ, lĂȘ, lĂȘ, lĂȘ, leia.

É como se fosse um vício
Invadindo sobre nĂłs
E como se fosse um caio
Impedindo nossa voz
E como se fosse espinho
Furando nosso calcanhar
Me sinto um peixe fora d'Ă gua
Um pĂĄssaro sem asas tentando voar

Falo nunca me caio
Mostro estar certo esse meu cantar
Quem quiser ser contra seja
Chega de conversa no meu habitai
A vida de artista nĂŁo Ă© fĂĄcil
Sei que Ă© difĂ­cil, mas vou conseguir.
Amigo caia na real
E o que estou falando vocĂȘ vai ouvir

LĂȘ, lĂȘ, lĂȘ, lĂȘ, lĂȘ, lĂȘ, lĂȘ, leia.

Sou homem da noite e nĂŁo nego
A lua encanta esse meu cantar
Sou um pĂĄssaro na gaiola
Quero abrir a porta pra me libertar
Eu sou poeta apaixonado
Meio sem palavras pra te seduzir
TĂŽ feito cego sem bengala
Mesmo sem ter guia eu vou prosseguir

LĂȘ, lĂȘ, lĂȘ, lĂȘ, lĂȘ, lĂȘ, lĂȘ, leia.

Liberdade de espressĂŁo esse Ă© o meu cantar.

Composição: Joselito Silva

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