Noite de verão calor, eu e minha bebida Andava sob a luz da lua, brilhava estava tão linda Liberdade de mãos dadas, mais uma dose gelada Coração em chamas, drinks combustão na caminhada
Se as estrelas pudessem falar, delatariam O medo que não desejo passar, nem em mil vidas Luzes profanas brilharam até mim, fiquei perplexo Por demônios mirado de medo, fiquei imerso
Sorriam, sorriam, brindavam meu medo e sorriam Me arrastaram para seu mundo de sentimentos tão sombrios O terror me entorpecia, mas os segui calado Num segundo de transe senti, meu corpo gelado
Me vi do outro lado, as chamas já não me queimavam Estava tão pálido me abandonei enquanto caminhava Seus corpos tão fétidos, alimentados pela minha dor Sorrisos sintéticos, ostentavam as almas que cada um levou Vieram das profundezas do inferno e por fim minha alma um deles Levou
Refrão Fui para o limbo ainda sentindo um sopro de vida pelo ar Esteja tranqüilo e pague um drink à morte se ela vier te buscar
A natureza da incerteza me encarando como preza Minha garantia é nas veias ainda ter sangue pra pulsar Tanto que corri, dos medos que senti mas não esqueci Suas faces vi, a cada noite ao dormir
Hei, ergue a cabeça, e me aponte seu líder Sei que não nasci pra juntar cicatrizes Viva o agora, amanhã ainda não existe Porque o plano deles pra mim, foi lucro e no fim maldade e descarte, infelizes!
Aqueles que desejaram meu mal Vão pagar com seu sangue Maldade da carne é tirada com sal Vão pagar com seu sangue
Pra cada alma dizimada anjos cantam uma canção, fábulas aos que irão andar em noites de verão Sua psicose com doses de adrenalina fazem corações parar, satisfação em sua retina Esclerose é rotina, fantasias realiza! Pra cada noite de insônia, toma um tiro e se exorciza