Uma vez a cada cem anos numa noite de tempestade

Há uma escuridão e luz sob a porta de acusações

Mesmo tomando força para escapar

Esse coração que jamais

Disse que se entregaria, de alguma forma

É confrontado

Diante dos olhos, corações covardes decaem

Mais do que o amor vejam com atenção

Estou como protetor

Mesmo que não possa mais caminhar e fique perdido

Segure essas mãos congeladas

Pessoas insubistituíveis

Banhados por centenas e milhares de perdas

Que estão sendo confrontadas

Abaixem essas mãos

Corações covardes que não podem vencer o inimigo

Mais do que o amor apunhalados profundamente

Estou como protetor

Não vou perder

Mesmo sabendo que já é impossível

Mesmo dizendo que não conseguirá mais nada

Sendo confrontado

Jamais se entregue

Ofereça esse corpo

Diante dos olhos decaem vidas corrompidas

Mais do que o amor posso ver nitidamente

Porque já não tenho mais medo

Corações covardes que não podem vencer o inimigo

Mais do que o amor obtem uma luz

Mesmo não estando aí

Não vou perder

Não vou perder

Torne-se protetor