Antonio Porto

Nômade

Antonio Porto


Me chamam nômade
Por querer ver esse mundo
Por todo e qualquer
parâmetro
E entender porque os povos
Têm histórias tão esdrúxulas
Me tornei nômade
Por destino ou faro fino
Num planeta tão exótico
Onde a paz é um suspiro
Entre as guerras mais
Hipócritas
Tuareg global
Fâ de afro, fã de reggae
Sem o espiritual
Não há nada em que eu me
apegue

Me chamam nômade
Por pensar em tudo aquilo
Que pareça muito incômodo
Que não seja muito límpido
Mas que seja bem utópico

Me tornei nômade
Um beduíno virtual
Em meio a tanta gente apática
Que semeia em campos tristes
Suas multidões de lápides

Eu quis ver as quatro luas
Eu quis voar por quatro céus
Conheder dois hemisférios
Monastérios, seus mistérios
Porque as rotinas só me tornam
cínico
E as retinas sempre acabam
úmidas
E as imagnes cada vez mais
nítidas
E as cruzes cada ves mais
públicas
Que o tempo me carregue
Que o vento me carregue
Que o som me carregue
E que a paz me carregue...

Composição: Antonio Porto, Paulo Simões

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