Antonio Nóbrega
Página inicial > A > Antonio Nóbrega > O Romance de Riobaldo E Diadorim

O Romance de Riobaldo E Diadorim

Antonio Nóbrega


Quando eu vi aqueles olhos,
Verdes como nenhum pasto,
Cortantes palhas de cana,
De lembrá-los não me gasto.
Desejei não fossem embora,
E deles nunca me afasto.

Vivemos a desventura
De um mal de amor oculto,
Que cresceu dentro de nós
Como sombra, feito um vulto.
Que não conheceu afago,
Só guerra, fogo e insulto.

Na noite-grande-fatal,
O meu amor encantou-se.
Desnudo corpo inteiro
Desencantado mostrou-se.
E o que era um segredo,
Sem mais nada revelou-se.

Sob as roupas de jagunço,
Corpo de mulher eu via.
A deus, já dada, sem vida,
O vau da minha alegria.
Diadorim, diadorim...
Minha incontida sangria.

Composição: Antonio Nóbrega E Wilson Freire

Encontrou algum erro na letra? Por favor, envie uma correção >

Compartilhe
esta música

Ouça estações relacionadas a Antonio Nóbrega no Vagalume.FM

Mais tocadas de Antonio Nóbrega

ESTAÇÕES
ARTISTAS RELACIONADOS