André e Andrade
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Berrante da Saudade

André e Andrade


De Setembro pra Outubro lá as "paisage" é murmurante
Lembro que fui boiadeiro por esse Brasil gigante
Grande mágoa e saudade
no meu peito é bastante
do meu tempo que se foi
ouvindo os berros de bois e meu manhoso berrante

O Brasil desenvolveu num progresso importante
Hoje o gado é transportado sem ter grito de ajudante
As jamantas boiadeiras no asfalto é atuante
Não se vê nos povoados
Os peão atrás do gado
nem o som de um berrante

A tristeza me abraça com saudade abafante
Olho o meu velho retrato e passo as hora impressionante
vejo na imaginação
as campinas verdejante,
o gado pastando a ramagem
lento seguindo viagem acompanhando o berrante

meus filhos vê a tristeza no meu cansado "sembrante"
vejo a sela pendurada, minha rede de barbante
É o espelho pra o meus netos
meu passado de viandante
Meu gibão guardei na mala
na parede da minha sala, o meu manhoso berrante

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