Ameta
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Pela Eternidade

Ameta


As mais sangrentas batalhas nunca me intimidaram.
Sou um bravo, nĂŁo posso negar.

Mil vazes renasci e cada queda um novo despertar.
Até o suspiro final.
Até que meu destino seja selado.
Incansavelmente, sem temer.

Meus companheiros se foram, tombaram junto Ă  mim.
Mas eu? Ainda estou vivo.
A cada amanhĂŁ rumo Ă  um novo desconhecido.

Minha dor me mantém,
Meu instinto me guia,
Até o fim dos dias!
Talvez o preço dessa guerra seja alto demais...

Por isso vou de encontro com o mais belo,
O mais contraditĂłrio.
Talvez o mais sĂĄdico dos sentimentos

Noites em claro,
dias sem propĂłsito.
Me pergunto: por que estou aqui?

As mais sangrentas batalhas nunca me intimidaram
Sou um bravo, nĂŁo posso negar.

Mil vazes renasci e cada queda um novo despertar.
Até o suspiro final.
Até que meu destino seja selado.
Incansavelmente, sem temer.

Que a justiça seja pela paz, pela eternidade.

Composição: Isaac Eliape / Felipe Elioenay

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