Alexandre Nero

Olho

Alexandre Nero

MaquinaĂ­ma


*Poema: Amarildo Anzolin

Carta que vĂȘ a sorte
Cego canta o que vĂȘ
Tem olho que enxerga
Tem olho que nĂŁo
Tem olho que enxerga e pensa que vĂȘ
É tiro em olho vivo
Fogueira em olho d'ĂĄgua
Olho-de-peixe Ă© alho por alho
Olho-de-tigre, dente por dente

Carta que vĂȘ a sorte
Cego canta o que vĂȘ
Meu olho pode piscar
Pra meninas dos seus olhos
É olho roxo, mau olhado
Olho de vidro quebrado
Olho-de-peixe Ă© alho por alho
Olho-de-tigre, dente por dente

*"ver Ă© sagrado
DĂĄ trabalho
Ver e ficar calado
Ver Ă© sĂł retalho
De cima do galho
Fica menor
Amplificado
Quando se olha melhor
Olhar Ă© duro
Se de cima do muro
O sol desce do prédio
Fica escuro
Enxergar não tem remédio
É calo antigo
Olhar Ă© seguro
Mesmo sem critério".
Negro Ă© a cor dos olhos que Deus me deu
Azul Ă© a cor dos olhos que Deus te deu
Qual serĂĄ a cor dos olhos que Deus nos deus?
"Dentro do olho cabe tudo"

Composição: Alexandre Nero + Fåbio Freire

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