Alejandro Sanz

Se Vende (tradução)

Alejandro Sanz

La Música No Se Toca


Vende-se


Deixamos tantos sonhos à beira do colchão

Deixamos melodias junto à emoção

Lutamos tantos duelos atrás dessa parede...

Preso levo um pormenor de um suspiro e um adeus


Já não se chama por ninguém aqui, não se ouve nenhuma voz

Os móveis e o silêncio abarrotam o salão

Eu dobro as carícias e pedidos

E escrevo em um cartaz que penduro na varanda


Vende-se uma alma nova, sem usar, vende-se

Eu venço meus exércitos de chumbo

Eu queimo meus navios em seu ventre cheio de dor


Venda a nuvem da sua alma, para que inventem mentiras

Eu entrego as minhas conquistas e os meus fortes

As dúvidas vão ao cubo dos verdes

E a alma vem unida ao nosso adeus


Misturam-se as palavras e o televisor

Denunciam os vizinhos o silêncio atroz

Repeliram os ecos pela última vez

Arranco os reflexos do cristal de Deus


Apagaram-se as suas chamas e eu me queimo

Não encontro a saída na direção do seu amor

Já apaga os nossos nomes da secretária eletrônica

E escreve em um cartaz que pendura em uma varanda


Vende-se uma alma nova, sem usar, vende-se

Eu venço meus exércitos de chumbo

Eu queimo meus navios em seu ventre, entrego-lhe meu timão


Venda a nuvem da sua alma, para que inventem mentiras

Eu entrego as minhas conquistas e os meus fortes

As dúvidas vão ao cubo dos verdes

E a alma vem presa às calças

Para que você não varra o que sobrar do seu coração

Para que não guarde o que vale mais

E me faça uma cópia da chave do hall de entrada


Deixo-lhe um vazio nas minhas lembranças por vir

Anoto você em uma lista que não tem fim

Separo-lhe os momentos que você quiser

Estou aqui para cuidar do seu lugar do amor


Vende-se uma alma nova, sem usar, vende-se

Eu venço meus exércitos de chumbo

Eu queimo meus navios em seu ventre, entrego-lhe o edredom


Venda a nuvem da sua alma, para que inventem mentiras

Os sonhos, as promessas, os brincos

As dúvidas vão ao cubo dos verdes

E a alma vem unida à minha dor

Se Vende


Dejamos tantos sueños al filo del colchón,

Dejamos melodías junto a la emoción

Luchamos tantos duelos tras esa pared...

Atado llevo el fleco de un suspiro y un adiós


Ya nadie aquí se llama, no se oye ni una voz,

Los muebles y el silencio abarrotan el salón

Yo pliego las caricias y los ruegos

Y escribo en un cartel que cuelgo en el balcón


Se vende un alma nueva sin usar, se vende

Yo rindo mis ejércitos de plomo,

Yo quemo mis navíos en tu vientre amueblado de dolor


Vende la nube de tu alma, pa' que inventen

Yo entrego mis conquistas y mis fuertes,

Las dudas van al cubo de los verdes

Y el alma va cosida a nuestro adiós


Se mezclan las palabras y el televisor,

Denuncian los vecinos el silencio atroz,

Rebotaron los ecos por última vez,

Arranco los reflejos del cristal de Dios


Se apagaron tus llamas y me quemo yo,

No encuentro la salida hacia dentro de tu amor

Ya borra nuestros nombres del buzón

Y escribe en un cartel que cuelgue en un balcón


Se vende un alma nueva sin usar, se vende

Yo rindo mis ejércitos de plomo,

Yo quemo mis navíos en tu vientre, te entrego mi timón


Vende la nube de tu alma, pa' que inventen

Los sueños, las promesas, los pendientes

Las dudas van al cubo de los verdes

Y el alma va cosida al pantalón

Por qué no barres lo que sobre de tu corazón,

Por qué no guardas lo que vale más

Y me haces una copia de la llave del portal


Te dejo un hueco en mis recuerdos por venir,

Te apunto en una lista que no tiene fin,

Te aparto los momentos que tú quieras,

Yo estoy para cuidarte el sitio del amor


Se vende un alma nueva sin usar, se vende

Yo rindo mis ejércitos de plomo,

Yo quemo mis navíos en tu vientre, te entrego el edredón


Vende la nube de tu alma, pa' que inventen

Los sueños, las promesas, los pendientes

Las dudas van al cubo de los verdes

Y el alma va cosida a mi dolor

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