Do pique no piche até a cerveja gelada na mesa Nossa presença é uma agressão à sociedade burguesa Que com certeza não quer ver manifestação Alternativa e voz ativa pra quem pega busão Quer coisificação, um ser humano em conserva Serve o Estado em estado de extrema inercia A insurgência me parece ser a coisa certa pra continuar com o movimento de resistência É ascensão ou decadência eu não sei dizer mas eu canto um lindo conto enquanto eu puder Sobre a fumaça que sai do cachimbo do cara sentado Com o rosto mascarado e a Ar15 do lado Filosofando poeticamente sobre a Revolução Que é do povo para o povo sem intervenção De um aparelho burocrático Estatal Eis a raiz da problemática Social Política, econômica, não sei se cultural, talvez escultural Pois é monumental até que ponto isso fere o nervo cerebral Cabal e Marechal, Osama e E. U. A Tucano e Lula, K? e Kula, Quilograma e Chá Contraditório e sem sentido só pra ilustrar Nessa falência sistemática cabemos nós Pintando a cara, com cartazes ou rasgando a voz Atormentando o algoz igual mosca na sopa Se você mata uma no tapa sempre volta outra Se você chama o Ddt aí vai se f* Porque aprendemos como é simples coquetel molotov Fazer Rap no improviso só com o beat box Marx, Engels, Josué, George e Woodcock Brasileiro midiático? Só mais Quixote Original chinelo e short luta contra a morte Da esperança em dias melhores, sei que eles virão Como andarilho só preciso de uma moeda e um pão E farei sempre da nossa fome Josué! Uma reflexão
Resistência, contra a idiocracia Nossa luta no passado é uma luz que me guia Contra o caos! Caminhamos sem parar Não importa o destino o que importa é caminhar