Afonso Leite
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O Rei da Égua

Afonso Leite


Mineiro não cai do burro, nem de égua passarinheira
Também não cai do cavalo mineiro,
Não é otário e não marca bobeira
Com a filha de um mineiro, um ricaço se envolveu
Mas entrou foi de gaiato,
Veja o pulo de gato que esse mineiro deu
Esse sujeito não sabe com quem ele tá lidando
Voe encostar ele na estaca,
Vou fazer com esse panaca o que fizeram com o italiano

Combinou com seus parentes, o plano que tinha traçado
Contratou dois seguranças mineiros
De confiança e alugou um carro importado
De bengala, chapéu preto e smok emprestado
Entro dentro do carrão e foi encontrar
O espertalhão narigudo endinheirado
Que veio estendendo a mão:
- Mas que satisfação, vamos lá
Para o meu escritório fazer a negociação

O mineiro foi falando, não vim pra negociar
É sobre a demonstradora que eu venho falar
Essa moça é minha filha e trabalha por trabalhar
Faça a conta dela agora, que eu vim para buscar
Neste exato momento o seu celular tocou
Era o irmão do mineiro pra fazer o combinou
Foi uai pra todo lado misturado com alô

Uai-ló, uai-ló fala logo só deixa de indaca
Quero saber é se ocê compro os oitocentos alquer de terra
Que mandei ocê comprar?
Eita homem bão pra negociar
E as três mil cabeça de gado acabaram de chega?
Tá patiota, pega o avião e vai pro aeroporto me buscar

Narigudo pensou baixinho, essa não vai me escapar...
Se eu casar com a filha dele mais rico que eu não há
Mandaram chamar a moça que já sabia de tudo
Lá foram pro cartório, pra casar o narigudo
Hoje a demonstradora é gerente das lojas
O mineiro não deu trégua
E hoje é rei das éguas na região de viçosa

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