Troféu da Decadência

Ademir e Ademar (Sertanejo)

  • 																					Que vergonha, meu amigo, que vergonha
    Meu rosto está queimando como brasa
    Tocaram-me igual um cão sem dono
    Da porta da minha própria casa

    Começo a pagar todos os meus erros
    Chegou a minha hora de chorar
    Estou pagando a minha covardia
    Por ter abandonado o meu lar

    Os anos se passaram tão depressa
    Que a minha juventude longe vai
    Meu filhos que por não me reconhecerem
    Me expulsam sem saber que sou seu pai

    Amigo, estou morrendo de vergonha
    Cheguei ao ponto máximo do nada
    Sou menos que um pedaço de papel
    Jogado pelas ruas e calçadas

    Amigo, venha aqui beber comigo
    Ajude-me a comemorar
    Brindemos a derrota de um homem
    Que paga por um dia tanto errar

    Recebo o troféu da decadência
    Por ser um desprezível pecador
    Que amou tantas mulheres neste mundo
    E vai morrer sozinho sem amor

Compositor: Antônio de Lima, Celso Carlos de Lima

Letra enviada por Pedro Paulo Mariano

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