• 																					Quando senti a verdade cruel
    Que o grande amor que eu sonhei me enganava
    Deixei um grito calar na garganta
    Na imensa dor que já não suportava

    Quis até mesmo findar minha vida
    Num gesto louco, covarde e banal
    Mas minha pobre e querida mãezinha
    Me aconselhando evitou esse mal

    Fui criticado por tantos amigos
    Que não compreenderam meu drama de dor
    Queria ver limpa a honra de um homem
    Que em vez de matar só morria de amor

    E foi no silêncio das noites perdidas
    No quarto sombrio que tanto eu chorei
    Que vi na verdade que não compensava
    Matar nem morrer, nem amar como amei

    Nem a um simples cachorro eu desejo
    A dor tão cruel que marcou minha vida
    Envelheci como as pedras do campo
    Por dar meu amor à pessoa fingida

    E quando a poeira das dores sofridas
    Em céu transformar em chuvas de verão
    Talvez me devolvam a felicidade
    E um novo amor para meu coração

Compositor: Ademir

Letra enviada por Pedro Paulo Mariano

Encontrou algum erro na letra? Por favor, envie uma correção >

ÚLTIMAS

ESTAÇÕES