Acênico
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Quatro Paredes

Acênico


Quatro paredes e nenhuma porta, eu vejo...
Pessoas mortas vivas, mortas vivas, mortas!

Eu beijo os pés de um santo qualquer,
Eu vejo as mãos calejadas de minha mãe.

E nada vai mudar,
E se mudar, não vou deixar de ser quem sou,
Que me falou que não fui eu que escolheu.

Outro dia descobri que fui condenado a ser eu!

Quatro paredes e nenhuma porta, eu vejo...
Pessoas mortas vivas, mortas vivas, mortas!

Eu beijo os pés de um santo qualquer,
Eu vejo as mãos calejadas de minha mãe.

E nada vai mudar,
E se mudar, não vou deixar de ser quem sou,
Que me falou que não fui eu que escolheu.

Outro dia descobri que fui condenado a ser eu!

E nada vai mudar,
E se mudar, não vou deixar de ser quem sou,
Que me falou que não fui eu que escolheu.

Outro dia descobri que fui condenado a ser eu!

Composição: Hebert Lima

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