Surge um novo Cristo

Surge a mesma velha horda

Reúnam-se no altar

Novo começo, nova palavra

E a palavra era morte

E a palavra era sem luz

A nova bem-aventurança

Boa sorte, você está sozinho

Abençoados sejam os fornicadores

Podemos nos curvar para ser sua prostituta

Abençoados sejam os ricos

Podemos trabalhar, entregá-los mais

Abençoados sejam os invejosos

Abençoados sejam os preguiçosos

Os irritados, os vaidosos

Abençoados sejam os gulosos

Que nos sirvam com a fome e a guerra

E quanto aos piedosos

aos puros de coração

aos pacíficos?

E quanto aos mansos

aos aflitos

e aos misericordiosos?

Todos condenados

Todos condenados

Surge um novo Cristo

Surge a mesma velha horda

Reúnam-se no altar

Novo começo, nova palavra

E a palavra era morte

E a palavra era sem luz

A nova bem-aventurança

Boa sorte, você está sozinho

E quanto aos piedosos

aos puros de coração

aos pacíficos?

E quanto aos mansos

aos aflitos

e aos misericordiosos?

E quanto aos justos?

E quanto aos caridosos?

E quanto aos de confiaça

aos obedientes

aos decentes?

Condenados são os pobres

Condenados são os pacíficos

Condenados são os mansos

Condenados são os misericordiosos

Pois a palavra é agora morte

E a palavra está agora sem vida

A nova bem-aventurança

Fodam-se os condenados, você está sozinho