A rima é a esgrima minha arma na batalha Derruba vacilão e ajuda aquele cara Que precisa da palavra ou até um ombro amigo Porque sozinho na mente impera a oficina do diabo Sorrindo
Seja bem vindo, a dura realidade Muito estresse pouco cascalho E sou tirado como um otário e nada falo Do soberbo egocentrismo, que um dia o derrubará Ai vai ver o que eu vivo Se cai no meu mundo não, não sobra nada Fechado no seu cerco quando sai gela a alma Brasileiro é apenas uma estatística Eu to horando pra que deus mude tudo isso um dia
Na Batida Que Arrepia Eu Vou Dando Navalhada Só Atinge Quem Muito Finge, Não Soma Nada
Varias bagaçada porque eu não aguento calado rapaz Chibatada nas costas mano, me dói demais!
Puta que pariu nego mais olha só Atividade 100 vem é desde de menor Disposição, ação, minha força é pro mundão Precisa mais que dor pra me abala ou leva pro chão!
Sabe Como Brasileiro É!
Mais eles não sabem como a falta D'agua no chuveiro faz Pois é, banho de baldinho no frio! Oh se dói o pé, vale pra paga a conta? Se tá doido mané! Mais um desbancado, bancando a formiga Trabalhadora não passa de um operário Não Diga! Enquanto isso a corja, corrompe o Planalto Acabando com muitas vidas fazendo o verdadeiro assalto!
123456 Parei cheguei na cena e vou contar pra vocês Outro dia eu vi um descaso burguês O animal tapado sendo carregado pelo seu cão pequinês Descartou outra vez, quem depende do mês Pra sobreviver ou ter o pouco da compra o seu burguês Oh dó ele se acha superior a mim e a vocês Enquanto isso pensadores se juntam aqui outra vez
Na Batida Que Arrepia Eu Vou Dando Navalhada Só Atinge Quem Muito Finge, Não Soma Nada
Vê se sai de quebrada se não aguenta a virada Revolução aqui vem de dentro, do fundo da alma Com verdinho que me acalma naquela dose diária Empenhado no meu sonho e focado na batalha Onde eu busco a certeza que a maioria falha Nos meu versos concretizados, poetas vindos da minha laia
Da laia bem certeira, sem eira e nem beira Responsa e atitude vem assim dessa maneira Chega e incendeia, os que dobra pé de meia Vindos do passado, presente, futuro em corações semeia
Viva a alegria e veja, como é bom ter de bandeja Fruta fresca do pé, criança feliz na queda da cachoeira Oxum de axe e proteção nessa pureza Que lá na frente será a revolução Como somos hoje tenha certeza
Acredite que tem jeito, somos tão jovens consciência Pra que a planta tenha fruto leva tempo paciência Criança é criança e passa pela adolescência 12 anos não é adulto rapaziada se orienta Muita mulher por ai sem compromisso Você fazendo isso, acha que é bonito? Jack com firmeza leva espeto no chouriço Não precisa ser o bonzão, fazendo graça pros amigos
Na Batida Que Arrepia Eu Vou Dando Navalhada Só Atinge Quem Muito Finge, Não Soma Nada
Conexão as quebrada, levando a paz pra rapaziada Respeito sempre ao próximo Os pequenos sendo orgulho da partia
Na batida improvisada, ideia certa na levada Prosperidade a nós que vivemos nessa louca caminhada Dias suado portando a minha inchada porem feliz Porque dessa vida não se leva nada
Composição: Teco Ferreira, Bruno Preto, Bruno Bastos