Será que se deve sorrir? Fingir que ta tudo bem? Nem é preciso pisar na rua Pra saber que nada vai bem
(E ai tem) Todo cuidado é pouco Brasil, século vinte um O muro nem subiu, já é destroço Ninguém ta brincando de jejum
Fome, Até quando? Quanto sangue ainda vai ter que jorrar? Entende o sentimento de quando falo To me segurando pra não gritar
Desabafando em linhas Contando com você pra que mude Unidos teremos êxito Ninguém vai calar a juventude!
Essa é a hora De acordar quem ta dormindo no ponto Por aqui vivemos em teste ? Cê? tem que ta pronto
Então levanta, estamos em guerra E essa merda toda é séria Brasil, o país do futebol Um oferecimento: Miséria
Não critique não me entregue não me julgue Eu quero ver quem vai calar a juventude Não critique não me entregue não me julgue Eu quero ver quem vai calar a juventude
Aviso pra quem só quer brincadeira Nem todos os dias são como sexta-feira Se mate por algo que goste, egoísta A terra em chamas pra muitos é conquista
Amor no ódio, povo no ópio Quantos mais só se importam com o seu nariz? Melancólicos a cada episódio O mundo é justo, então quem é o juiz?
Os maestros da destruição brindam champanhe Em cima da pobreza, meninos das canelas cinza Que sentem a brisa, pensam na mãe De barriga vazia e sem fé no chão que pisa
Considerado o joio, mas quem é o trigo? E qual a opção que eles me deram? Onde o Cep diz qual o seu destino Poucos mudam, muitos morrem, fizeram o que puderam
Não critique não me entregue não me julgue Eu quero ver quem vai calar a juventude Não critique não me entregue não me julgue Eu quero ver quem vai calar a juventude
É, tudo pode acontecer Só depende de nós A juventude tai Somos uma só voz
É, tudo pode acontecer Só depende de nós A juventude tai Somos uma só voz
É, tudo pode acontecer Só depende de nós A juventude tai Somos uma só voz