Nem sempre tempestade vira tempos de bonanza Roubam os nossos sonhos, vendendo como esperança Na terra de riquezas onde a miséria te alcança Frustração e a guilhotina que é que solta a alavanca
Avança num declínio de poço fundo sem voz Onde sempre o gatilho tá apontado e virado pra noiz Carne preta é visada a de 500 anos Faça as contas quantos no anonimato nessa já foram
É de tirar o sono, ver o tempo passando Pela vala que governa levando do nosso bolso A maioria reincidente continuam nos cargos Na urna, confirmando o nosso na mão de larapios
Pela verdade pura, mais que a erva que cê fuma Sem curva, ideia reta pique ao "hadouken do akuma" Suma, ou assuma seu posto na jogada tá todo mundo trepado olha a cintura da rapaziada
Daqui de longe observo as presepadas Matando a sangue frio um pobre catador de lata Chacina rural mandando vários pra vala Estatisticas e a conta e so a fam? lia que paga
Onde fecham o vidro, abre a janela do medo Aqui, a lei dos homens não guardam nenhum segredo Escolha um lado pra ignorancia vencer Panela, não protesta pois quem não lava e você
Compromisso verbalizo mentalmente quem precisa Com pouco já faco muito, sei bem onde o verso atira Sujeira tá sobrando muito zero na conta Mas não chora se um dia a morte pedir carona
Ntres, verdade na música até a alma não sou conhecido, mas no futuro já ouço palmas Calma, pelos ouvidos vou espalhando minha saga Estinguindo lorotas, igual o fogo das 12 casas
Se garantem pelos views, tão devendo pra caneta Ela tá arrependida, de ver tinta com essas letras Rap de snap chat, tá cheio de aventureiro Quero ver dar auto estima se manter verdadeiro
Mente cheia, inundando as cabecas rasas Linhas cortantes sem massagem quando passa perto rala De coração que o 4k não capta Anos atrás o rap avisou neguim agora paga
Poucas ideias, um so caminho e uma missão Menos ideia rasa, e muito mais atenção O sistema que nos julga como doenças do mundo Mas quem garante que não estão de arma em punho