Líricamente armado Municiado Eu vou de encontro ao inimigo O nosso próprio estado Que é empreiteiro E latifundiário Ao mesmo tempo o assassino E o agente funerário
Verso 1
São tantas vezes nesse estado Não sei mais como eu ajo Existe uma imensidão Entre o que eu penso e o que eu falo Acordei num estalo Tremendo, suando frio Noite passada encontrei Deus E o desgraçado nem sorriu Sei que não sou crente Talvez, inconsciente Todos seus argumentos Se mostram inconsistentes Tantos os irmãos Que rezam sem religião Tantos os descrentes Que formam uma legião Sem saber no que crer Como crescer e nem viver Acorda nessa vida Numa espera pra morrer Eu vejo gente humilde Invejando ostentação Eu vejo gente rica Tímida com a situação Alienação Nessa naçao não é em vão Alguns se vão Pelos que ficam até então Procurando proteção Pra se manterem no controle da situação
O que eles querem É o genocídio Da nossa nação Te empurram drogas, tv E vem de brinde a alienação De geração em geração Esse problema nunca acaba Tô sem a proteção Do poderoso que nos guarda E nos aguarda Se avista o homem de farda Muda sua cara Apaga a baga e não dá rizada Com ignorância e ganância Onde é que nós vamos chegar? Gente morrendo sem ter nada E tu querendo acumular? Vou te falar que o teu problema é muito simples Apague da sua mente Seus conceitos E requintes Esse é nosso som improvisado Que é pra bater de frente com esses putos do senado
Refrão
Líricamente armado Municiado Eu vou de encontro ao inimigo O nosso próprio estado Que é empreiteiro E latifundiário Ao mesmo tempo o assassino E o agente funerário
Composição: João Bertoni Brião, Vulgo Johnny Estorvo