7 Conto
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Burgão Cuzeis

7 Conto


Refrão

Líricamente armado
Municiado
Eu vou de encontro ao inimigo
O nosso próprio estado
Que é empreiteiro
E latifundiário
Ao mesmo tempo o assassino
E o agente funerário

Verso 1

São tantas vezes nesse estado
Não sei mais como eu ajo
Existe uma imensidão
Entre o que eu penso e o que eu falo
Acordei num estalo
Tremendo, suando frio
Noite passada encontrei Deus
E o desgraçado nem sorriu
Sei que não sou crente
Talvez, inconsciente
Todos seus argumentos
Se mostram inconsistentes
Tantos os irmãos
Que rezam sem religião
Tantos os descrentes
Que formam uma legião
Sem saber no que crer
Como crescer e nem viver
Acorda nessa vida
Numa espera pra morrer
Eu vejo gente humilde
Invejando ostentação
Eu vejo gente rica
Tímida com a situação
Alienação Nessa naçao não é em vão
Alguns se vão
Pelos que ficam até então
Procurando proteção
Pra se manterem no controle da situação

O que eles querem
É o genocídio
Da nossa nação
Te empurram drogas, tv
E vem de brinde a alienação
De geração em geração
Esse problema nunca acaba
Tô sem a proteção
Do poderoso que nos guarda
E nos aguarda
Se avista o homem de farda
Muda sua cara
Apaga a baga e não dá rizada
Com ignorância e ganância
Onde é que nós vamos chegar?
Gente morrendo sem ter nada
E tu querendo acumular?
Vou te falar
que o teu problema é muito simples
Apague da sua mente
Seus conceitos
E requintes
Esse é nosso som improvisado
Que é pra bater de frente
com esses putos do senado

Refrão

Líricamente armado
Municiado
Eu vou de encontro ao inimigo
O nosso próprio estado
Que é empreiteiro
E latifundiário
Ao mesmo tempo o assassino
E o agente funerário

Composição: João Bertoni Brião, Vulgo Johnny Estorvo

Letra enviada por Tomas Maldonado De Melo

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