À margem do que quero ter O mínimo que vou fazer Fazem-me pensar nos dias que ainda vêm
Longe do que sei sonhar Imerso sem poder falar Sempre ignorado, mas ta tudo bem
E nessa busca por paz Cortam-me um dedo mais Tentando parar minha revolução
E nesse grito que traz A força que me satisfaz Trago minha coragem cravada na mão
Refrão Pra não dizer que vou viver no muro das lamentações Pra não falar que quero estar à margem do que se supõe Vou me perder, vou me encontrar e uma palavra vai bastar Pra decidir o que seguir na hora que o tempo chegar
Nem sempre sou perspicaz Deixo sempre algo pra trás Pura desavença ou desatenção
Às vezes o que o olho vê O corpo não quer perceber Às vezes as feridas sangram incolores
Não confunda o que quer ter Com o que deseja ver Mentiras e verdades podem se misturar
Segredos tentam fugir As conseqüências me fazem rir Um chicote de mentiras pra me restaurar
Refrão Pra não dizer que vou viver no muro das lamentações Pra não falar que quero estar à margem do que se supõe Vou me perder, vou me encontrar e uma palavra vai bastar Pra decidir o que seguir na hora que o tempo chegar