(Doc CGC) Os tempos se passaram mais nada e diferente Agressividade só aumenta constantemente Revolta de um povo esquecido pelo do governo Que nunca faz nada e muitos caem no desacerto No trafico de drogas trafego de viciados Por outro lado a cirrose alimentando o empresário
(Daniel CGC) Escravizado e obrigado a pagar vários impostos Sem infraestrutura, num barraco, aos destroços. Procurando motivos pra continuar vivendo Oração num é salvação Deus num acaba sofrimento Sem oportunidade as margens da sociedade Sistema te limita a viver na conformidade
(Monstrin CGC) Sequestros, assaltos aos cofres milionários. Vermes que temem a rebelião dos plebeu favelado Cansado de fazer parte da estatística Congela o coração na porta da joalheria De ak, colete e coquetel molotov Pânico nos Itaú, pra trazer os malotes
(Doc CGC) Mais acabou demorou todos tem uma chance Antes da mira de sniper num fuzil de longo alcance
(Raul CGC) A cada corpo estirado um cabelo branco a menos Pra quem promove a guerra e vive se escondendo De terno engravatado por traz de uma mesa Matando milhões só com a tinta da caneta
(Daniel CGC) Fazemos parte de um país onde tudo acaba em morte Chacina muito sangue e a cena não comove Quem representava a paz já foi engavetada Pomba branca da esperança com a cabeça decepada
(refrão) O mundão e cabuloso e só quem sabe vive Sai dessa vagabundo se joga do crime Não queira ser mais um retrato de veneno Que o rio de sangue jorra a todo o momento
(Doc CGC) várias fitas vão se contorcendo na minha mente Ficando mais confusa a cada cena contundente Mil vezes sem motivos ninguém quer ficar pra traz Muitas vezes por ganância, drogas e muito mais. A ambição é um vendaval está cada vez mais forte Nos 4 cantos do mundo lado a lado com a morte
(Monstrin CGC) Aqui metrópole Caucaia, outro palco da guerra Onde as emissoras enriquecem com a tragédia Ai cê tá famoso mais não assina com seu nome Sem fãs, plateias, contatos no telefone. Só vai servir de exemplo pra quem tá começando Assolando as madrugadas com as pálpebras pesando Bebendo, cheirando, vendo o mundo rodando Vivendo no impulso com os filhos em casa chorando.
(raul cgc) Aí sentiu o peso da culpa e do arrependimento Mudança de conduta pela ação do momento Na TV as propagandas de bebidas e cigarro O pior é legalizado corrompendo os que são fracos Iludidos com a novela se entregam facilmente Se não for diferente nunca vamos pra frente
(Daniel CGC) CGC faz sua parte mais não vai de porta em porta É nós por nós ladrão, cumprindo nossa cota. A cena faz valer, vamo firmar no proceder. Pra que a próxima vitima não seja você Ali com a mão gelada dentro de um caixão lacrado Abaixo 7 palmos com o crânio esfacelado O pesadelo não acaba e muitos vê que não da mais Premio Nobel da paz por aqui é ineficaz
(refrão) O mundão e cabuloso e só quem sabe vive Sai dessa vagabundo se joga do crime Não queira ser mais um retrato de veneno Que o rio de sangue jorra a todo o momento