-Silencio que o réu tem algo a dizer em sua defesa
Sempre quando eu voltava para o lar, ela ia me esperar toda tarde no portão. E num abraço me beijando com ternura me apertava com loucura provocando a emoção. O nosso quarto se enchia de amor, e os abraços e o calor do seu corpo me acendia. E de repente sem censura ou preconceito ela me dava o direito de lhe amar como eu queria. Momentos que eu vivi noites que eu não esqueci. Momentos que eu vivi noites que eu não esqueci. Mas um dia ao voltar pra casa cedo ao entrar eu tive medo algo não estava bem. Em nossa cama aquela quem eu mais amava totalmente se entregava nos braços de outro alguém. Desesperado pelo golpe que sofri nem se quer eu percebi que atirava sem parar. Ao ver os corpos abraçados e sem vida vi nascer uma ferida em meu peito a machucar. Naquela hora como eu sofri de certa forma eu também morri. Naquela hora como eu sofri de certa forma eu também morri. Senhor juiz eu peço a sua atenção, para minha explicação, minha única defesa. Naquela hora eu estava inconsciente, mas agora no presente não suporto esta tristeza. Como agiria a cada um que me condena se assistisse a mesma cena estando ali em meu lugar, por isso eu peço que no grito da razão ninguém sofre uma traição e se cala pra pensar. Naquela hora como eu sofri de certa forma eu também morri. Naquela hora como eu sofri de certa forma eu também morri. Naquela hora como eu sofri de certa forma eu também morri. Naquela hora como eu sofri de certa forma eu também morri.
Compositor: Walter José e Sebastião Ferreira da Silva