Eu sempre fui um rapaz decente sem ter na vida um vicio qualquer até que um dia sem mais nem menos me apaixonei por uma mulher quando a malvada me desprezou amarrei um fogo e fiquei lelé porque bebi também não sei mas nesse dia eu já comecei a viver com a cara cheia de mé
é tomando mé e levando a vida levando a vida e tomando mé
um dia fomos entrar no circo o proprietário era o Dedé o sanfoneiro entrou tocando e caprichando o chamamé e eu tocando canção rancheira tocava em dó e ele estava em ré a turma gritava em voz bem alta vá tocar no raio que o parta com esta cara cheia de mé
é tomando mé e levando a vida levando a vida e tomando mé
um dia desses fui contratado pra ir cantar no bailão do zé cheguei babando e cambaleando andando quase de quatro pé o zé me vendo naquele estado me pôs pra fora a pontapé me jogou no chão e sujou meu terno vai cantar no meio do inferno com esta cara cheia de mé
é tomando mé e levando a vida levando a vida e tomando mé
marquei encontro com uma mina que mora lá no Tatuapé marquei pras oito e cheguei as onze a garota veio pegar no pé seu pé de cana seu vida torta já estou sabendo você quem é a garota era muito bacana mas me falou vai pra Apucarana com esta cara cheia de mé
é tomando mé e levando a vida levando a vida e tomando mé