Zé do Cedro e João do Pinho

Tanakara

Zé do Cedro e João do Pinho


Conheci lá na alta paulista
Um casal de lavrador
A mulher, uma loira elegante
Tal bonita igual uma flor
Seu marido, homem de respeito
Muito honesto e trabalhador

Certo dia ganharam um filhinho
Esse então já era o terceiro
Moreninho, mas completamente muito diferente
Do casal que veio primeiro

Seu Geraldo estava contente
Quando tudo chegou ao final
Sua esposa foi muito feliz
Tudo bem, nada de anormal
Não usaram maternidade
Nem tão pouco o hospital

O garoto foi desenvolvendo
Com saúde e bastante esperto
O seu pai tendo observado seu olhos fechados
Sentiu logo que não estava certo

A razão era bem diferente
Mas ainda não compreendia
Foi ficando mesmo impaciente
E ao findar os quarenta dias
Resolveu consultar um doutor
Porque os olhos ele não abria

Sua esposa fingia doente
Não queria seguir pra cidade
Vamos ver se o nosso filho é cego o menino eu carrego
Precisamos saber a verdade

E chegando na cidade grande
Procuraram logo um oculista
Encontraram um doutor competente
Na famosa avenida Paulista
Ao combinar a consulta
Disse ele ao especialista

Se abrirem os olhos do meu filho
Eu lhe pago aquilo que for
O doutor respondeu de uma vez este é japonês
Quem precisa abrir o olho é o senhor

Composição: Joaquim Moreira, Dirceu Silveira

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