Xirú Missioneiro
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Tostado Labareda

Xirú Missioneiro


Entre os cavalos que tenho, um é mais que especial
E a estampa deste animal causa inveja no Rio Grande
É um Tostado Labareda e as crina é um lenço de seda
E o porte é de um puro sangue

Fecha os olhos de mansinho quando nele jogo a encilha
Pisa leve na flechilha quando em seu lombo me aninho
E não tem de touro alçado fróxo as rédeas do Tostado
E dou de mango no focinho
De carreira nem te falo é só o grito de largada
Meu o pingaço de arrancada parece que se desmancha
Corre limpo Labareda e as crina é um lenço de seda
Clareando a reta da cancha

E a silena tilintando bem cadenciada no trote
E o rangir do sirigote resmunga no mesmo embalo
Num upa sai num refugo bem na ponta do sabugo
Cacho atado a Cantagalo

Quando laço num rodeio meu pingo fica cinchando
Troca a oreia me cuidando quando apeio do seu tronco
Esse um tar que não me ataca relincha batendo pata
Pra defender o seu dono
No lombo deste cavalo no campo em São Luiz Gonzaga
Sou que nem ponta de adaga fazendo cósca em Zebu
Pingo de capa e biqueira tá no rincão da figueira
Na estância deste figura

Entre os cavalos que tenho um é mais do que especial
E a estampa deste animal causa inveja no Rio Grande
É um Tostado Labareda e as crina é um lenço de seda
E o porte é de um puro sangue
E a silena tilintando bem cadenciada no trote
E o rangir do sirigote resmunga no mesmo embalo
Num upa sai num refugo bem na ponta do sabugo
Cacho atado à Cantagalo

(Muito obrigado ao poeta missioneiro
Julio Fontela, pelo presentaço desse cavalo)

por nelson de campos

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