Walther Moraes
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No Pindurico de Uma Bailanta

Walther Moraes


Sombreiro grande, barba aparada
Bombacha larga cruzo a cancela pra o corredor
Poncho encarnado montando a anca
Firmando a estampa de um cruzador
Sapo de prata redobra o brilho
deste ruzilho marca de flor
A lua grande clareando a estrada
Alma embalando um sonho carancho
Boca da noite e a tarde se atoram
Descalço a espora defrente ao rancho

Quem é de campo e tem o feitiço e traz por vício
Cortar caminho campear carinho nas querendonas
Adelgaça o pingo no pindurico de uma bailanta
E firma dança no contraponto de uma cordeona
(repete)

Quem faz do basto
Arma de lida
Sabe que a vida lhe guarda pouco quase nada

Aquebranta as dores
nesta sina estradeira quando a botoneira rasga madrugadas (repete)

Acerta o passo e tranca o pé nesta vaneira
Levanta a poeira nos quatro cantos da sala
A gaita velha num trancão afronteirado
Quando sai pro colorado me encarde as franjas do pala

Quem é de campo e tem o feitiço e traz por vício
Cortar caminho campear carinho nas querendonas
Adelgaça o pingo no pindurico de uma bailanta
E firma dança no contraponto de uma cordeona
(repete)

Composição: Paulo Garcia

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