(Refrão) Vish, onde é que eu tô? A cerva não tá gelada Lembro dos parça louco As minas tudo pelada É noite ou é dia? Tô na década errada! Viajei e acordei la na época dos maias
Eles com roupa velha, eu com a minha velha farda Curtiram meu alarga e minha tattoo recém lançada Me deram uma roupa velha pra eu não dar muita pala Me perguntavam do futuro e eu na rocha desenhava Respondi aos intelectos usando a matemática Pegaram o almanaque e escreviam o que eu falava Mal sabiam que era coisas da enciclopédia barsa E as mina da sapoteca tava tudo impressionada Me deram uma faca e uma capa de onça pintada Te proteja meu filho pois tua mente é abençoada Me mostraram o povoado, só gente alienada Vamo embora tiu, mo brisa errada!
(Refrão) Vish, onde é que eu tô? A cerva não tá gelada Lembro dos parça louco As minas tudo pelada É noite ou é dia? Tô na década errada! Viajei e acordei la na época dos maias
(Gabriel) Entramos numa trilha com um "não entre" na placa Seguindo um batuque fomos ver onde é que dava Uma roda de pessoas onde o fogo marcava Tipo nega na fulô os caras tudo bradava
Eu nem tava assustado tava até suavão Vindo da capital onde louco é profissão Inverteu minha visão e de repente apagou Vish, onde é que eu tô? Vish, onde é que eu tô?
(Refrão)
Vish, onde é que eu tô? A cerva não tá gelada Lembro dos parça louco As minas tudo pelada É noite ou é dia? Tô na década errada! Viajei e acordei la na época dos maias