Vampyrika
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Distorção

Vampyrika


Mundo negro silencioso
Onde nada faz sentido
Teu corpo deitado, protegido pela madeira e eu observava sua sepultura...

Rosas negras transparecem a beleza das trevas,
Agora nada pode te machucar, finalmente está livre da turbulência...

Lembro-me do passado distorcido que vivi,
As duras palavras entraram em meus ouvidos e não quiseram sair... Prestes a morrer fugi para meu refugio.

Lágrimas não significam nada perante seus olhos.
Minha áurea distorcida agora descansa...

A minha arte para você era distorção e debruçavas calmamente sobre a janela para observar o caos.
Distorcida minha arte expressava claramente meus sentimentos e você olhava sem importância...
Distorcidamente eu caia, me feria, chorava, mas você dizia que lágrimas sem cor não podem manchar um rosto perfeito.
Mas agora que você se foi eu ainda posso sentir sua áurea branca virando anjo... Não! Está tudo errado, a sua vida era distorção, minha arte era perfeição,
Meu rosto não era perfeito, era remendado tão artisticamente que cicatrizes não poderiam estragá-lo, mas há outro lugar... As cicatrizes do meu coração ficaram guardadas e hoje eu as transformo em uma arte fúnebre, sem sentido, que alguns chamam de distorção.

Composição: vampyrika

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