Nem que eu morra de fome Não deixo o Nordeste Pois sou "caba da peste" Bebo leite no curral
Sou matuto de "imbornal", sou matuto de "imbornal" Sou matuto de "imbornal", sou matuto de "imbornal"
Mesmo com toda necessidade Não me arribo pra cidade Não abandono o Sertão Pra não cheirar fumaça de carro Ir pro trabalho arrochado No metrô, na lotação Não quero correr perigo no morro Homens pedindo socorro Mulheres passando mal Nem viver com medo da polícia É bandido, é milícia Etc coisa e tal
Sou matuto de "imbornal", sou matuto de "imbornal" Sou matuto de "imbornal", sou matuto de "imbornal"
Quero o sossego do meu campo Espantar os males com canto Plantar mamona, feijão Aimpim, mandioca macaxeira Lá na beira da fogueira Na noite de São João Eu quero é poder beber na fonte Sol nascendo no horizonte Cantos vindos do pombal Aqui a natureza é que manda Sinto a brisa na varanda Numa rede de sisal
Sou matuto de "imbornal", sou matuto de "imbornal" Sou matuto de "imbornal", sou matuto de "imbornal"