Tantos ares, tantos males, tantos pares novos de sapato Tanta fome, tanta sede, tanta roça para capinar Onde estão minhas malas? Onde estão? Amanhã pela manhã eu irei cruzar aquela porta
Posso mudar o tom E assim Tentar te agradar
Quantos mantos, quantos prantos, quantos cantos para me abrigar Quanto ferro, quanto fogo, quantos anos ainda estão por vir Onde estão minhas malas? Onde estão? Como é de praxe estou à mercê dos meus desatinos
Posso manter o tom E assim Tentar te agradar
Quem me dera fosse de aço Esse corpo que me abriga Só pra ser imune Aos teus golpes traiçoeiros Há um preço alto a se pagar Pela sua companhia Já estou ficando farto De tanta mentira
Tantos meios, tantas teias, tantas veias abertas a sangrar Quantos lados, quantos quadros, quantos dados para se lançar
Posso esquecer o tom E assim Aprender a errar
Muitos tantos Tantos quantos Quanots tantos Vários quantos