Eu vejo estrelas entre a lua e os cometas que eu vejo
Iluminam minha rua que termina no começo
Quando passo pela sua que desfaz pelo avesso
Imagino quantas vidas que já não sentiram o medo
De viver....de sentir....de poder dizer....o que há de errado em mim...

Eu canto a plena madrugada de manhã e a luz acesa
Que clareia sua estrada faz brincar a natureza
De um planeta que não fala seus poemas com clareza
E as palavras que sobrara são jogadas sobre à mesa
E perder o sorrir, sem viver e nunca existir

Vejo velas sobre os mares perdurando seus palmares
Entre os bens que vem pros males conquistando santos lares
Mesmo aqui sentado em Terra os olhos vêem o que revela
Que eles não podem falar que eu não sinto o que é viver...
E o que é sentir...não posso dizer se tudo está no fim...