Suspeito 1,2 MC's
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Caminho Maldito

Suspeito 1,2 MC's



REFRÃO – 2 VEZES-
Caminho maldito não tem volta,
final de bandido é necropsia,
se é preso um dia sai e novamente é baleado,
numa poça de sangue e o miolo estourado.

VERSO 1-
É , sempre assim quando o cara se envolve,
vai na sorte se f... e dá de cara com a morte.
Às vezes tão macabra sempre quando acontece,
o rosto desfigurado que ninguém reconhece.
Lixado em plena praça ,
sangueira que desgraça o povo comemora queimando sua carcaça,
A revolta se estampa no rosto do Cidadão,
a justiça do homem prevalece a do cão.
Há se é assim, assim tem que ser,
o cara pede um cigarro antes de morrer.
E a multidão por fora derruba o muro de criança a tiozinho
a rapa quer tumulto.
Entraram pelos fundos arrombaram a porta,
e só foi uma lapada estiguada bem nas costas.
Arrastaram o cara , mas foi tanta pancada,
de facada, paulada, porrada e pedrada ,
bem no meio da cara uma banda de tijolo e
com essa foram umas mil afundando o seu rosto.
O sorriso estampada bem na cara da galera,
soltaram tanto foguete, e festejaram essa merda.
Tipo cena de filme mataram sem perdão,
a vingança foi justa pela morte de um irmão.
Matou, tantos manos e nesse dia foi julgado,
deu de cara com a morte, e acabou sendo queimado.
Ficou ali jogado torrado na esquina,
foi um dia de cão em Correntina.

REFRÃO 2 VEZES –

VERSO 2 –
Os presos ao lado tremem eu to ligado,
o povo endiabrado ameaça o delegado.
Deixa nóis entrar e matar esse desgraçado,
vamos lixar ele, e quem o ajudá-lo !
Pêra aí vai na fé ele é filho de Deus,
se fosse seu irmão ou amigo seu?
O povo quer ver sangue e o coro comeu,
a cena era triste e ninguém o socorreu.
Arrastado, amordaçado, brutalmente espancado,
o véu do meu sangue ilustra mais um quadro de horror,
e eu não fui o pintor, a paz não reinou,
as trevas pairou,
que se foda o pastor também me apedrejou,
mesmo agonizando consciente ainda estou,
não sinto mais dor só risos e pow,
fogos de artifícios comemoram a minha dor.
Tum, tum, pow , tum, tum, pow,
meus batimentos estão cada vez mais lentos.
Se é pra mim morrer que eu morra como homem,
não me arrependo do que fiz se lembrarão do meu nome.
Apedrejado pelas costas, espancado até umas horas,
bateram, bateram, meu sangue agora jorra.
Meus miolos espalhados abutres lá no alto,
o céu ta vermelho como meu sangue no asfalto.
Pneu em mim jogado derretendo caralho,
se eu soubesse rezar já tinha rezado.
Tacaram fogo em mim estou perto do fim,
espero que minha mãe ore por mim.

Composição: Doc Binho E Charles Chl

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