Vitrine de Loucuras
VocĂȘ vĂȘ o sangue que rola pelas ruas
VocĂȘ vĂȘ pessoas desoladas
VocĂȘ vĂȘ uma vitrine de loucuras
E quem jĂĄ nĂŁo se importa com nada
O que acontece ninguém quer saber
Quem tĂĄ em cima ri
E o de baixo quer viver
O que acontece ninguém quer saber
Quem tĂĄ em cima atira
E o de baixo vai correr
O capital Ă© a arma do negĂłcio
O analfabeto Ă© o voto do eleito
A inteligĂȘncia Ă© o que eles dizem ser perfeito
A independĂȘncia morreu primeiro
Homens fardados, patrulhas de choque
Batendo em nossas mulheres e jovens
Extorquindo quem jĂĄ nĂŁo tem mais
Pra eles agora tanto faz.
Novos ladrÔes, juizes e eleitos
Diplomatas escondidos no estrangeiro
Nosso paĂs desumano e indiferente
TĂŁo verdadeiro quanto decadente.
O que fazer? Pra onde correr?
Quem sĂŁo os inimigos? Quem Ă© vocĂȘ?
O que acontece ninguém quer saber
Quem tĂĄ em cima ri
E o de baixo quer viver
O que acontece ninguém quer saber
Quem tĂĄ em cima atira
E o de baixo ...
Ă uma vitrine de loucuras
Onde a morte Ă© o final
Ă um clima de noite escura
Onde o tiro vem do caos
Do fim das ruas.
Composição: Yuri Cruz CostaOuça estaçÔes relacionadas a Sociedade Utopia no Vagalume.FM