Silveira e Silveirinha

O Saco

Silveira e Silveirinha


Cantado
Um caminhão
Super, super carregado
Levando ao povoado
O precioso pão

Em noite escura
Nas estrada empoeirada
Lá na curva da estrada
Caiu um saco de feijão

De manhãzinha
A um quilômetro pela frente
Uma família pobre e doente
Vinha andando no estradão

Mas de repente
Vendo em sua frente
Um saco de mantimento
Parecendo uma visão

declamado
"Será verdade, meu Deus?
Nossos filhos morrendo de fome
A cinco dias que não comemos nada
Agora temos o que comer
Isto é uma dádiva do céu
Isto foi mandado pelas mãos de Deus"

cantado
E debaixo
De uma grande gameleira
Armaram a rede e a esteira
Para a se agasalhar

Por mais depressa
Tiraram os trens da mochila
Pra fazer sua comida
E sua fome matar

E depois
De matar a sua fome
Que aquele pobre homem
Se pôs de joelho a rezar

E o saco
Do precioso feijão roxinho
Matou a fome dos seus filhinhos
Para a vida continuar

Composição: Silveira, Silveirinha

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