Olhe a sua volta, antes de dar meia volta Vida breve em seus romances e suas revoltas E chapadão de tantas voltas Abra sua janela, pra depois abrir as portas Nem sempre o atalho é a melhor proposta Faça sua aposta Eu faço meu caminho E que se foda quem pragueja, eu nasci sozinho Brindo as taças de vinho A cada dia uma vitória, vitórias tão na memória E faço de cada derrota, uma escola É preciso aprender com os próprios erros Apostar erros dos outros é refresco Perde a mão se aponta um dedo Ser malandro é viver, sempre em paz e estar bem Andando onde quiser Sem dever nada a ninguém!
Um ou outro valoriza Cada um com a sua brisa, mano Não vem de sobra Que tem sempre alguém que pisa, mano Reveja seus conceitos e vê direito Difícil conquistar respeito Pra perder de qualquer jeito Seja homem em um sujeito Não sujeito que metido a homem Que abandona tudo e some, quando o coro come Mas tem que saber viver e onde está Não vai roncar no que é do outro Pro outro não te tombar Olha só Buscando sempre ser melhor Não melhor do que o outro E sim, para si mesmo e só
Essa que é minha área de convívio Minha galera, meu enxame Minhas rimas, meus versos feitos E o respeito leva a diante Meu lazer, minha paz Imensa paz pra lazer Verdadeiros são pra somar Mas acredite em você A rua é torta doidão, quase ninguém estende a mão Nem vou falar dos pela sacos Que o tempo é pouco jão Muita improvisação e muito amor pra viver Rec total liberdade, e sagacidade tem que ter Pra somar... porque poucos tão aí pra ajudar Quem chega junto é nossa tropa E o resto pode ralar Os versos é bronca de mais Pra quem me chama de louco Sou o louco que bota a cara fazendo muito com pouco Cada um com seu sufoco, os cara fala de mais Quem hoje vem pedir moral Não ajudou tempo atrás Realidade da pista, vive nela tá ligado Se vai quem fala de mais Seja um poeta calado