Sérgio Reis
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Poente Da Vida

Sérgio Reis


Amigo escute com calma a minha pobre canção

Que traz lembranças na alma guardadas no coração

Há quase dezoito anos um sertanejo menino

Partiu seguindo o destino buscando uma ilusão

Só muito tarde entendeu que a sua felicidade

Era viver de saudade do seu amado sertão


Marcado pela tristeza desesperado e aflito

Fez versos a natureza e aquele solo bendito

As matas campos e lagos encantos de uma terra

Citou o alto da serra no amanhecer mais bonito

O astro rei majestoso nas manhãs mais coloridas

Pintando quadros da vida na tela do infinito


Que vida mais cor-de-rosa a sorte deixou perdida

Na estradinha mimosa de minha infância querida

Porque sou eu o caboclo que por missão ou vaidade

Deixou a felicidade na terra nunca esquecida

Quis o destino mandar-me sentir na grande cidade

O alvorecer da saudade já no poente da vida


Voltar não pude é verdade a terra dos madrigais

Pra não morrer de saudade com a falta dos velhos pais

E hoje um tanto alquebrado pelas agruras da sorte

Espero antes da morte nos meus instantes finais

Que Deus permita que eu sonhe com aqueles campos de flores

Da terra dos meus amores que eu não verei nunca mais

Composição: Goiá/D. Thomaz

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