Rodrigo Suave
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Canja de Pato

Rodrigo Suave


Repleta de elegância a dona do baile
pediu ao cantor
Volte pro posto
o tempero da canja já deu se sabor
Aqui nós vendemos o samba da ansiedade
Cadencia primeira é no morro
não desce à cidade

O velho bailado do samba perdendo valor
Suplica de ignorância emudece o compositor
Que fez suas juras formosas
No largo da evolução
Hoje retrocede a sua valorização

E a poeira outrora erguida
Arrasta-se quase sem vida
Apenas no passo raso do garçom

Composição: Rodrigo Suave, Rafael Galcer

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