O nosso povo é esquecido, é excluído, só é lembrado de período a período / nas eleições prometem absurdos, e o povão acredita nisso tudo / e vive se afogando em promessas falsas, caindo na lábia de político canalha / dizendo que as condições de vida do povo irá mudar, mas na verdade só quer enganar / praticando a corrupção / não olhando a real situação do cidadão / matando o povo aos poucos / esse é o verdadeiro ladrão que vive livremente sem punição / que eu e você, quer ver na prisão / mas isso não passa de ilusão / refletido no rosto do pai desempregado, sepultando o seu filho que morreu baleado / como podemos viver?! Sem ter o que comer, sem escola pra aprender, sem trabalho pra se manter o que fizemos para tanto sofrer / no meio de tanta miséria o que fazer? Estatísticas não vá promover / isso é que o sistema quer ver você fazer / ele ganha você perde, se liga no RAP / covarde, mentiroso, safado / produz o descaso social / rouba o dinheiro publico pra investir no consumo pessoal / engorda sua conta esquecendo o principal, enquanto isso a periferia passa mal / e sente na pele essa condição que pra comer é preciso catar no lixão
Mentiras políticas / o povo não agüenta mais, o povo não quer mais Mentiras políticas / fazem pouco e prometem demais
O filme ?o prometedor?, o homem com boas propostas e opiniões, que arrasta multidões e faz milhões balançar os bandeirões / só ignorância, produzem a matança / se falam em mudança é apenas pra enganar / não se reflete no rosto daquela criança que nem sabe o bê-a-bá / o sistema vai gostar / ele atira muito bem / de suas atitudes é mais um refém / parabéns pela miséria que criou / a cada esfomeado que enterrou / ao holocausto que programou / verdade seja dita, em suas palavras a maior parte acredita, digita e confirma / gente da gente vendo a luz que se acende / daí os dias e os anos se passam e nada muda / e continua a mesma vida injusta / o gueto é humilhado, deixado de lado / sem perspectiva de vida digna / obrigado a comer o lixo que o país tem a lhe oferecer, assim não dá / de terno e gravata ele desfila / sua arma, apenas a caneta, que usada de forma errada, mata muita gente indefesa / beneficiado pela impunidade / ladrão engravatado não fica atrás das grades / não admito que somos obrigados a votar, nessa corja de incompetentes que dificilmente nossa gente ajudará / que tanto trabalha, paga imposto pra canalha e não é valorizada é desprezada, massacrada no país que duas partes o separa / uma de riqueza / outra de pobreza / mas quem será que está por trás disso tudo?! Com certeza não é o povo que desvia verba, mas que merda! / com seu dinheiro vive bem / enquanto quem é roubado oportunidade e renda não tem / a idéia que me vem é que esses caras não tão nem aí pra ninguém
Mentiras políticas / o povo não agüenta mais, o povo não quer mais Mentiras políticas / fazem pouco e prometem demais