Raiz da Mata
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Jonh Caiana

Raiz da Mata


Abre essa porta, seja corajoso.
Abri a porta, dei de cara com o amor.
Aproveite a resposta, jogue fora o seu rancor.
Vou lhe dizer, eu era assim como você.

Como um vulcão em fúria, fui me envolvendo nessa máfia.
E quando eu menos esperava, já estava no topo da escada.
Tirando onda de patrão, e viciando a molecada.
Tinha olhos, mais não pude ver.
Só depois fui me ligar.

Os amigos com quem me envolvia, podiam até me matar.
Já fichados nessa trairagem, de peça na sinta cheio de maldade.
Atividade certa, já não era mais a minha realidade.
Atividade certa, já não era mais...
Eu não quero isso mais.
O dinheiro fácil, que assim se ganha, fácil se vai.
Vai, corre atrás do dinheiro sujo, maluco.
Eu não quero isso mais.
O dinheiro fácil, que assim se ganha, fácil se vai.

Vou trampando sossegado seguindo meu pai.
Vou trampando sossegado,
Assim seguindo os passos de Jah, meu pai.
Abre essa porta, seja corajoso.
Abri a porta, dei de cara com o amor.
Aproveite a resposta, e jogue fora seu rancor.
Abri a porta, passei o corredor.
Desviei dos inimigos, e encontrei meu salvador.
Preso as correntes, o perigo era eminente.

E livre hoje eu digo, que sou um homem.
Mais que vencedor.
E livre hoje eu digo, que sou um homem.
Muito mais, que vencedor.
E livre hoje eu digo, que jáh.
É meu salvador.

Composição: Maikon Silva Dos Santos e Wslon Rosa da Silva

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